Desisetizadoras piratas colocam em risco saúde da população
Publicada em 03/09/2006 às 09h33m
Marcos Carrieri, Diário de S. Paulo
SÃO PAULO - Contratar uma desinsetizadora pode trazer mais dores de cabeça do que as pragas que infestam a casa ou a empresa de uma pessoa.
A Associação Paulista dos Controladores de Pragas Urbanas (APRAG) estima que existam aproximadamente 3.500 desinsetizadoras no estado de São Paulo, mas apenas mil empresas são regularizadas.
O risco de contratar uma empresa ilegal é que muitas utilizam VENENOS PROIBIDOS que podem intoxicar as pessoas e causar danos à saúde. A desinsetização feita com produtos não recomendados também não surte resultado e os ratos ou insetos continuam a incomodar.
O presidente da APRAG, Carlos Massaro Watanabe, diz que as empresas clandestinas costumam fazem preços entre 30% e 70% mais baratos do que as regularizadas.
- Elas conseguem baixar os preços porque não usam mão-de-obra especializada e não pagam todos os impostos - diz.
Geralmente, afirma Watanabe, essas empresas clandestinas usam produtos ilegais e inseticidas agrícolas, como o conhecido 'chumbinho'.
- Esses produtos têm isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e não têm a fiscalização adequada. Então os clandestinos conseguem comprar - afirma.
Para Watanabe, a lentidão da vigilância sanitária estadual convida alguns prestadores do serviço a entrarem na ilegalidade.
O risco de contratar uma empresa ilegal é que muitas utilizam VENENOS PROIBIDOS que podem intoxicar as pessoas e causar danos à saúde. A desinsetização feita com produtos não recomendados também não surte resultado e os ratos ou insetos continuam a incomodar.
O presidente da APRAG, Carlos Massaro Watanabe, diz que as empresas clandestinas costumam fazem preços entre 30% e 70% mais baratos do que as regularizadas.
- Elas conseguem baixar os preços porque não usam mão-de-obra especializada e não pagam todos os impostos - diz.
Geralmente, afirma Watanabe, essas empresas clandestinas usam produtos ilegais e inseticidas agrícolas, como o conhecido 'chumbinho'.
- Esses produtos têm isenção de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e não têm a fiscalização adequada. Então os clandestinos conseguem comprar - afirma.
Para Watanabe, a lentidão da vigilância sanitária estadual convida alguns prestadores do serviço a entrarem na ilegalidade.
- Temos informações de que para renovar a licença leva-se 180 dias. Para abrir uma nova empresa é mais complicado. A pessoa abre juridicamente e começa a operar. Só se preocupa quando o cliente exige a documentação - diz.
A diretora técnica do Centro de Vigilância Sanitária (CVS) da Secretaria Estadual de Saúde, Maria Cristina Megid, nega que o CVS demore tanto tempo para conceder a licença de funcionamento às empresas.
- Quando as empresas dão entrada na unidade de saúde, temos um tempo para fazer inspeção que é de cerca de 60 dias. Se a documentação e as instalações estiverem em ordem, a licença é automática - diz.
Ela não soube dizer quantas pessoas fiscalizam as desinsetizadoras, mas afirma que o CVS age conforme as denúncias recebidas da população.
- Pedimos para que se faça denúncia dessas empresas.
Se a empresa tiver a licença, ela está autorizada e tem conhecimento técnico para fazer a ação e vai usar produtos, ações de toxicologia e tomar cuidado com os usuários - afirma Maria Cristina.
Para checar se uma desisetizadora não é ilegal, o consumidor deve exigir a licença de funcionamento emitida pelo Centro de Vigilância Sanitária estadual.
Para checar se uma desisetizadora não é ilegal, o consumidor deve exigir a licença de funcionamento emitida pelo Centro de Vigilância Sanitária estadual.
Também deve pedir por escrito o nome do produto que será usado na dedetização.
Além disso, é preciso anotar o Cadastro Nacional de Pessoa jurídica (CNPJ).
O GLOBO ONLINE